(...) às vezes eu
me acalentava a mim mesmo dizendo isso vez após vez até que depois a
madressilva se misturou a tudo e aí a história toda passou a simbolizar a noite
e a inquietude eu parecia estar deitado nem dormindo nem acordado olhando
para um corredor comprido à meia-luz cinzenta onde todas as coisas estáveis
haviam se tornado sombrias paradoxais tudo o que eu havia feito sombras tudo
que eu havia sentido sofrido ganhado forma visível grotesca e perversa
zombeteira sem relevância inerentes nelas a negação do significado que
deveriam afirmar pensando eu era eu não era quem não era não era quem.
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