terça-feira, 29 de agosto de 2017

L' amour juste est bon s'il fait mal

Quando deitei parecia que ía ficar fácil enxergar se quisesse raciocinar algo. Quando ele disse que procrastinei em meditar só achei injusto. Mas agora sei que é verdade. Não pelos motivos argumentados, claro, mas porque sempre dou prioridade a um bocado de coisa que não sou eu de fato. Assim que termino de fumar o cigarro que me deixa mal e com gosto ruim na boca, é fácil decidir que não o quero mais. Mas depois eu o anseio novamente. É fácil querer quem me faz bem ainda sob êxtase. E o contrário. No quadrado do quarto de arestas fechadas é que a neblina vem de novo. É pedir muito, Oxum, que fique claro? Não há rios em salvador pra você, apenas sal.

Viajar e sair daqui. Talvez já esteja esgotada e por isso não consigo pensar em nada. Nunca me perguntaram se  queria ir pra Disney ou pra Tokyo. As coisas sempre me foram tiradas sem consentimento. Agora tenho dois algos na mão maiores do que a América e a Ásia inteiras. Não posso carregar algo maior do que dois continentes no meu peito. Eles estouram, eu despedaço; não posso continuar segurando os dois em minhas mãos, eles murcham; deixo os dois tsurus voarem céu acima e deixo os meus olhos cegarem mais uma vez, o pescoço inutilizável? Não há sombrinhas que aliviem. Umbrellas; affair. 

The great decision until the end of vacations.
Não é pesado?

De repente meu corpo ficou leve por ter resolvido algo.
Mesmo sendo apenas a preliminar de algo maior.

Perguntei a ele o que faria em setembro.
Devendra, claro.

amanhã é mais dia
hoje é menos dia já
Dorme.

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