sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sempre morangos mofados

Lembrei da minha mania idiota de toda vez ao processo inicial da depressão (quando parecia que eu estava bem, mas de repente eu não estava e começava tudo de novo por uns meses) eu recomeçava a leitura de 'Morangos Mofados' de Caio Fernando de Abreu e ficava ali de cabeça leve e estômago vazio, o organismo já socado de remédios e nicotina.

Que mania ridícula que a gente tem de cavar o buraco cada vez mais fundo

Fico me perguntando se isso irá se repetir
quando e como

(talvez seja a minha relação com a penicilina que ficou cravada no meu subconsciente)

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