terça-feira, 9 de junho de 2015

Oh, pedaço de mim. Oh, metade afastada de mim: leva o teu olhar que a saudade é o pior tormento, é pior do que o esquecimento. Oh, pedaço de mim. Oh, metade exilada de mim: leva os teus sinais que a saudade dói como um barco, que aos poucos descreve um arco e evita atracar no cais. Oh, pedaço de mim. Oh, metade amputada de mim: leva o que de ti que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que perdi. Oh, metade de mim. Oh, metade adorada de mim: lava os olhos meus que a saudade é o pior castigo, e eu não quero levar comigo... Á mortalha do amor: adeus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente minha insignificância