quando não há mais senhas
não há mais cantos seguros
não há mais pessoas seguras
não há mais cartas ilegíveis
não há escapatórias
não há respiração dupla
que resta
senão duras conformações?
o desejar de um
encontrar de olhares
pela janela
do ônibus
me olha
me olha
(de cabeça baixa
foi embora)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente minha insignificância