(Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro...?)
Será a morte velha e doce?
Será nova e ferina?
Antiga amiga recorda-me escuridão
Com um beijo toca-me
E se espalha por todo o corpo
Depois abandona o véu
A morte está vestida de cetim?
A morte enfim, é negra ou branca?
E importa...?
Desde que me leve para o nada
Ou para o Narak
Mas sem passagem pra voltar
Ou que me divida em átomos
Que se perderão
Dentre flores, dentre abelhas
Dentre lábios, dentre lamentos
Que faço da vida falha?
Que faço da vida efêmera?
Os ventos que por meus ouvidos zumbem
Zombam nada mais a fazer
A terra que piso diz pra ficar
Choro com vontade de morrer
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